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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tranquilo?

As pessoas são todas diferentes e  
o que pode ser bom para uma, 
pode também ser péssimo para outra. 

Ninguém nunca terá razão de nada.
 Haverá sempre alguém para discordar.
 Julgar, sem saber. 
Ou falar mal por aí...

Então, vamos parar de nos preocupar 
com o que os outros estão fazendo
 ou pensando,
 pois a vida é uma só 
e ela tá doidinha para que você a viva 
sem esquentar com pequenices, 
porque isso não vai fazer mal a ninguém, 
além de você mesmo.



domingo, 11 de dezembro de 2011

Sobre mim, por Saramago

"Gostas de mim porque me vês todos os dias. Não gostas de mim pelo que sou, gostas pelo que faço ou não faço. Não sabes quem sou."

José Saramago

sábado, 10 de dezembro de 2011

O coisas & casos na TV

Para minha surpresa, após a postagem "Jornalismo Sensacionalista" feita aqui no meu abandonado blog, quase sem visitas e onde eu escrevo de forma totalmente descompromissada coisas que talvez nem interessem a ninguém, além de mim mesma...

O apresentador Samuka resolve, junto com sua equipe, divulgar o meu blog ao vivo no programa Correio Verdade, exibido no dia 20 de outubro de 2011... 

Assistam o vídeo no youtube.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Roubo na praia

Parece até brincadeira, depois de quase 1 ano, isso mesmo, 1 ano sem ir a praia, eu finalmente fui.

E a escolhida de sempre é a praia de Manaíra, em frente ao hotel Hardman.



Todos sabem o quanto está quente em João Pessoa, eu venci minha vergonha de estar com a pele toda manchada de uma Psoríase em processo de cicatrização e resolvi mergulhar, depois de mais de 2 anos sem entrar no mar.

Parecia criança com medo das ondas fortes e parecia que era a primeira vez. Ah, meu namorado foi comigo. E nós deixamos as coisas (a minha bolsa e a dele) na areia: o erro.

Enquanto eu me recuperava de um caldo, vi a cena: 

Um indivíduo moreno, magro e de camisa azul pega a bolsa do meu namorado.

Eu: "Victor, aquilo na mão daquele cara é a tua bolsa?" Segundos depois, sem resposta e observando sem acreditar.

Eu e meu namorado juntos concluímos: "É!!!"

Eu: "Corre Victor, corre, dá tempo de pegar ele, cooooooorre!"

Meu namorado correu, mas ao chegar na calçada ficou parado pois não viu mais o miserável. E eu vendo o cara saindo de bike, lá da areia e revoltada porque Victor ficou parado e olhando para o lado contrário de onde o animal estava indo... (Porque, meu Deus?)

Na bolsa de Victor tinha as roupas dele, carteira de estudante, passe estudantil, 10 reais e um celular ultra/ mega/ power/ revolucionário e de última geração, mas que fará muito falta, claro.

Da minha bolsa, ele só levou uma necessaire com protetor solar, creme, pente, meu batom da moda (Oh meu Deus, eu vou chorar...), uns 12 reais e meu incrível passe estudantil de todos os dias.

Totalizando, o demente levou: uma bolsa da Adidas que ele deve vender por no máximo 50 reais; um celular Nokia que ele deve vender por aproximadamente 50 reais também, se tiver sorte; dois passes estudantis que serão bloqueados amanhã, então tomara que ele tenha andado muito de ônibus hoje para aproveitar as passagens e os nossos suados "vintxe reaix". Ou seja, valeu muito a pena... #ironia.

Não sei se o roubo foi mais revoltante ou o trabalho das "gloriosas" Polícia Militar e Civil do Estado da Paraíba. Meu avô, que Deus o tenha, admirava tanto os PM's... Coitado, se foi e eu não tive tempo de contá-lo a verdade: precisa da polícia, pra você ver!

A Polícia é linda, bela e majestosa. Tô falando isso, para que ela se torne assim, por que todos nós sabemos que não é assim, é horrível generalizar, porque existem raríssimas exceções mas a maioria dos policiais são meio que acomodados com a situação, sabem que esses caras que praticam esses furtos são sempre os mesmos e que se eles prenderem, no outro dia eles estão soltos. Eles nem vão mais atrás dos bandidos. Verdade seja dita.

O policial civil ainda teve a coragem de falar: "ah, já fez meia hora que o fato aconteceu? Ele já tá é longe..."
"Minha senhora, a senhora já entrou dentro do bairro São José? É enorme, não tem como fazer buscas lá..."
"Infelizmente somos policiais civis e essa questão de busca é só com a polícia militar mesmo..." Ou seja, nós policiais estamos dando uma volta pela orla e paramos só para ouvir vocês, mas vamos continuar com o nosso agradável passeio, dê adeus as suas coisas, pois elas já estão longe e nós não podemos fazer nada.

Eu sei que as coisas estavam longe, mas pra quê serve a polícia, então? Para só chegar (bem) depois do acontecido, ouvir sua versão e receber o dinheiro no fim de mês? E no nosso caso, nem chegaram.

É complicado usar essas palavras, mas só penso nelas, quando penso em polícia: má vontade e incompetência.

Do nada, aparecem dois policiais militares de bicicleta que pararam, escutaram a gente e seguiram no agradável passeio. Enquanto isso, esperávamos a viatura do 190 que ficaram de nos mandar já fazia exatos 40 minutos.

O tempo que esperamos a viatura, foi o tempo que um grupo de 5 jovens foi assaltado na parada de ônibus, próxima ao restaurante Flash, bem na nossa frente. Ou seja, é o fim dos tempos. Fujam para as colinas!

O engraçado são os delinquentes que praticam esse tipo de furto, eles tem sempre as mesmas características e curtem as mesmas roupas "estilosas" e típicas da racinha deles... É um esteriótipo? É. E aqui em João Pessoa é fácil de identificar: camisas geralmente folgadas e falsificadas da puma, playboy, ou de botão com estampas esquisitas ou florais; bermuda tactel geralmente grande para o tamanho do infeliz; bigodinho ridículo fino e alguns usam boné com aba necessariamente reta, além do linguajar e andar que também são "maravilhosos" e por fim, a expressão dos animais, não nega a intenção deles.  É deprimente.

Estou revoltada e decepcionada com o trabalho (ou falta dele) da polícia. A esperada viatura, nem chegou no lugar combinado. Graças a Deus, uma mulher bondosa nos deu 5 reais para pegar o ônibus.

Dormi um pouco a tarde e sonhei que dava uma voadora no rapaz e depois o sufocava. Pena que foi só um sonho. Acordei e me senti uma completa vítima dessa porra toda. Senti a sensação de impotência que todos que já foram roubados um dia, já sentiram e pense como é horrível, dá vontade de fazer justiça com as próprias mãos, juntar um grupo de pessoas vitimadas e sair matando todos os bandidos.

Não vem falar que é falta de emprego e de educação, que não é. Você pode nascer dentro de um cabaré, mas se você não quiser ser prostituta, ninguém vai te obrigar a ser.

Acabo meu desabafo por aqui, espero que surta em algum efeito positivo e que nunca aconteça com você.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Jornalismo Sensacionalista: tendência a divulgar notícias exageradas ou que causem sensação.

Tenho que deixar registrado o meu ponto de vista sobre uma mesa redonda que aconteceu ontem na UFPB com os principais jornalistas e apresentadores de programas jornalísticos/policiais/sensacionalistas/o que  você preferir, aqui do Estado. O tema foi Jornalismo Sensacionalista.



pic.twitter.com/KDaWeBL1

Foto: Jean Carlos (@jeancarlos_pb)

Fiquei absolutamente decepcionada com a postura dos alunos que assistiram a mesa redonda. Para início de conversa, independentemente de gosto, deve-se respeitar. Os alunos não respeitaram. Protestaram e ninguém lhes tirou esse direito, foram ouvidos, receberam atenção mas não respeitaram a vez do outro. Como foi dito lá: "Protesto e esculhambação são coisas diferentes."

Alguns foram tomados por uma ira, uma afobação que não era normal. Foram ridículos e eu me senti envergonhada por estar no grupo dos "alunos". Beleza, você é universitário, subentende-se que você tenha um nível maior de conhecimento e informação, mas o desrespeito que aconteceu hoje, com relação a um apresentador exclusivo, fez com que tudo o que se espera de um "universitário" fosse anulado ali. Na minha opinião, baixou ainda mais o nível e sujou o curso de jornalismo pela postura que alguns dos futuros profissionais da área tomaram com relação ao fato.

Quero deixar bem claro que eu não estou aqui para defender nenhum apresentador ou jornalista e que eu não gosto e nem assisto o tão falado programa "sensacionalista" do Samuka. Mas não é por que eu não gosto, que eu vou fazer um protesto e falar: "Samuka, maconheiro arruma outro emprego!" Puts, foi altamente revoltante para mim. Ainda mais, por já ter visto no meio do grupo que protestou usando essas palavras, pessoas que eu sei que são usuárias de maconha. Quer dizer, olhar pra si que é bom, né?!

Acho que pensam: "eu vou é fazer protesto, ser revolucionário, não assistir aula, pintar a minha cara e aparecer...". Protestem caramba! Continuem nessa jornada, na maioria das vezes inútil, mas respeitem, vocês fazem parte da academia e por esse motivo devem protestar como acadêmicos e pessoas civilizadas, o que eu vi ontem foi digno regresso ao ensino fundamental, tão longe de ser do nível "superior", essa é a verdade.

Também não quero ser a dona da razão, como muitos ontem pareceram o tempo todo (querer) ser, esse blog aqui é meu e eu falo o que eu quiser, quem não quer ler: fecha a página. Assim como quem não quer assistir um determinado programa porque te "desrespeita". É só mudar o canal... Você tem LIVRE ARBÍTRIO. A não ser que você queira ser "desrespeitado", aí já é um problema seu e não de quem apresenta o programa.

Se vocês raciocinarem junto comigo, não precisa nem ser acadêmico, para entender...#ironia. Se nós, juntos não assistirmos mais determinado programa, o que irá acontecer? Não haverá mais investimento publicitário no horário do programa, certo? Não havendo mais publicidade, o que acontece? Ele acaba. 

Nossa, que fácil não?

Mas, enquanto houver pessoas que assistam e financiem esse ciclo vicioso o programa vai continuar do jeito que está e quiçá, até pior e com ainda mais audiência.

Não serão mesas redondas com jornalistas descontentes e estudantes altamente descontrolados metendo o pau no trabalho de um apresentador apenas, dentre tantos outros jornalistas hipócritas que praticam do mesmo trabalho do apresentador em questão e ainda falam dele, que vai pressioná-lo e fazê-lo desistir do seu trabalho.

Definitivamente, que papelão hoje, hein?!

Devo admitir que o que o próprio Samuka, sem diploma de jornalista, disse, foi a parte mais sensata de toda a discussão em torno do jornalismo sensacionalista: 

"Eu nunca disse que sou jornalista. Eu sou um apresentador."
"Porquê vocês só falam de mim? Só eu sou o sensacionalista?" Essa eu respondo: Não, Samuka. É que os outros que também são, são hipócritas, além de a culpa toda ser do seu atual lugar na audiência (falo em audiência pois essa briga só acontece única e exclusivamente por ela, porquê se os programas ditos não-sensacionalistas fossem os primeiros lugares, eles nem se preocupariam com os pobres sensacionalistas que estariam atrás deles).
"Eu aqui, me vi como um saco de pancada." E como foi, meu querido. Fiquei do seu lado, depois que vi como você foi tratado. Não trataram do assunto, trataram da pessoa. Não foi o tema do jornalismo sensacionalista que ficou em evidência, mas sim Samuka que é o "sensacionalista" de maior audiência.

E nesse trecho, Samuka falou o que na minha opinião acadêmica, se é que isso tem algum valor depois do exemplo acadêmico dado hoje, teve mais valia durante todo o decorrer dos discursos: "O problema não está em mim. A violência só acontece porquê os "maletas" (marginais) não tiveram uma boa educação. O problema é político, como a falta de emprego, educação e assistência que o povo precisa."

Isso, resume toda filosofia que toda essa baboseira deveria ter desde o princípio. Discute-se aqui, um costume antigo. As pessoas gostam, se atraem e assistem tragédias. Se em pleno século XXI ainda temos o mesmo comportamento que era tido na Roma Antiga? Pode não ser geral essa preferência, mas que é real... Ah, isso com certeza é, prova disso são os jornais locais da Globo de todo o País apanhando na audiência por conta dos programas polêmicos. 

É normal.

Uma vez eu estava em um ônibus e houve um acidente envolvendo um veículo e uma moto em frente ao ônibus. Só foi preciso um cidadão falar:

-"É sangue."

Que todos os passageiros do ônibus (exceto eu que se vejo sangue de tão perto passo mal) em pura sincronia se levantaram rapidamente para ver o tal "sangue". Acredito que seja involuntário, que seja um espécie de curiosidade natural das pessoas. 

Nesse caso, tem a quem culpar senão a elas mesmas por essa curiosidade? Oh céus, elas se atraem pelo que lhes trazem sensações e o que tem de errado nisso? Por acaso, você fica com alguém sem sentir nada por ele(a)? Coisas boas e ruins nos trazem sensações, nos cabe decidir o que queremos sentir ou não. Muitas vezes nem decidimos já que sensação está mais ligada ao emocional e não racionalizamos para sentir nada, simplesmente sentimos. Mas você que decide o que você vai assistir e se é a sensação de um programa polêmico que você quer, não há nada que te impeça de fazer isto. Julguem o programa ruim e o apresentador despreparado, ou não.

Opinião é para ser dada e a minha foi exposta aqui, se você quer expor a sua sobre esse assunto, posta um comentário que eu terei prazer em saber que existem pessoas pensando como eu ou que existem pessoas que não pensam como eu, mas que eu vou verdadeiramente RESPEITAR. Afinal, quem disse que precisa descer o nível para mostrar que está certo? Assim você acaba perdendo a razão, amado (a).

Outra coisa: não é o que as pessoas dizem, mas como elas dizem... Samuka pecou por não saber dizer, porque argumentos ele tem e não são poucos, ele poderia, de fato, ter se saído melhor.

É tudo lamentável. Não vou estender mesmo achando que eu tenho mais a dizer, são 02:02 da manhã e eu levanto às 07:00.



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A morte.

Estava me devendo essa postagem. Precisava colocar pra fora de alguma maneira o que eu tento ser forte e esconder dentro de mim. 

Não existe sentimento que descreve qual é a sensação de perder alguém. 

Nunca havia perdido ninguém da minha família. E estranho foi há alguns dias atrás, quando eu estava passando em frente a uma Central de Velórios comentei com meu namorado: "Acho que alguém vai morrer. Tô com essa sensação, faz uns dias...". 

Não! Eu não sou adivinha e não previ isso. E aí meu namorado me diz: "Caramba, eu também tô com essa sensação."

Nessa mesma semana, eu iria ver o meu avô pela última vez. E nem imaginava que ele iria tão cedo. 




Meu avô, era uma figura. Tinha 78 anos e não tinha absolutamente nenhum problema, além de ser um pouco 'gaga' por causa da idade, normal. Mas tirando o humor inconstante, ele era um ser humano maravilhoso.

Vô Antônio ia ao Parque Solón de Lucena (Lagoa), era o seu divertimento. Sempre, depois do almoço, ele se perfumava, penteava seus cabelos brancos e ia feliz pegar um ônibus para o seu point de todos os dias: o banco, em frente as Lojas Esplanada. 



Vô, sempre mulherengo, me dizia que ia até a Centro porquê gostava de ver as mulheres bonitas. Gostava de pegar os panfletos das lojas só para distribuir e pegar nas mãos das moças enquanto as entregava, e quanto mais novinhas, melhor.

Outro comportamento marcante do meu avô, era a pontualidade. Perdi as contas de quantas vezes ouvi dele um: "Olha a hora, Mayara!" Chegava a ser irritante. Ele sempre lembrava dos horários e compromissos de todos os que estavam próximos a ele. Às vezes, quando por acaso eu adormecia lá na casa dele no meu horário de almoço, ele me acordava aos gritos, me chamando de todo nome que não presta, só porque eu corria o risco de chegar atrasada. Vô, como o senhor deve me esculhambar onde quer que esteja, até hoje... Rs.

Me lembro de como ele ria de mim, quando eu tinha que repetir as coisas gritando 3 ou 4 vezes para ele conseguir ouvir. 

Me lembro dele preocupado com quem irá ficar com a herança mais preciosa dele: "os fogos". É... Seu Antônio ainda tinha tempo para vender fogos no São João. E como ele já não tinha estrutura para passar trocos corretamente, dentre outros problemas, ele falava o tempo todo: "Quem vai ficar responsável pelas vendas dos fogos? Quem vai enfeitar o meu bazar (que era o local onde os fogos ficavam)?". 

Ah, mas tinha uma coisa mais preciosa que os fogos: o baú. Esse baú era tudo pra ele. Quando por acaso alguém fosse limpar o local onde era guardado o baú, aí o bicho pegava... Ele ficava enfurecido, porquê achava que iam roubar o baú cheeeeio de dinheiro (peeeense, rs) dele. 



Lembro-me de quando ele se declarou para minha vó, apesar de todas as esculhambações diárias, que sempre fizeram parte do casamento deles... Meu avô, em seu ato de romantismo, disse: "Ivone... O meu baú é seu e o seu vestido é meu, porquê o que é seu é meu e o que é meu é seu." Como eu ri... Ele achava que o vestido era importante o bastante para minha vó, como o baú era pra ele. Mas aquela era a maneira dele ser romântico, e eu aprendi a enxergar o comportamento das outras pessoas, relativizando o contexto delas. E meu avô até que era bem moderno para o contexto onde ele nasceu.

Eu estudei 7 anos da minha vida em um colégio militar, além de ser filha de um militar e de ter tios militares. Por esses motivos, vô dizia que já era para eu e a minha irmã sermos tenentes há muito tempo. Como era engraçado, quando meu avô falava sério comigo, me dizendo que era o único caminho bom para mim, que eu tinha que ser PM, porquê era muito bonito uma mulher PM e era a única profissão que prestava. Era nítido o sinal de preocupação no rosto de vô, quando eu ria dele enquanto ele falava sobre isso. Ele tinha extrema admiração e respeito por policiais. Imagino como ele deve ter ficado feliz ao saber que o cortejo do seu enterro foi feito com escolta militar.



Só tenho boas lembranças, só tenho saudades.

Ele começou a se internar com frequência no hospital, e da última vez, foi por não ter urinado há pelo menos umas 24 horas, além de estar muito abatido. Ele estava mais magro do que o normal, muito desidratado e fraco, pois já não se alimentava como antes, graças a uma dieta que ele teve que seguir devido a uma gastrite que lhe causava muitas dores fortes. Passou uma noite na UTI, e no outro dia foi transferido para o quarto. Estava tomando nebulizações de 2 em 2 horas com Berotec e sempre adormecia, nas nebulizações. Até que em uma delas, teve várias paradas cardíacas... E se foi.

Não quero culpar ninguém. Deus sabe todas as coisas e eu agradeço a Ele por tudo.

Mas como é a vida, né gente? Nós só temos dimensão nessas horas. É só uma passagem, uma passagem rápida. Não é preciso ficar dando muito valor a dinheiro, ficar se matando aos poucos porquê não vamos levar nada daqui. É preciso aproveitar, não ficar deixando nada para depois. Isso sim. Fazer o que tiver vontade mesmo, dizer o que tem que ser dito e acabou. 

"Há males que vem para o bem", não é verdade? Essa morte do meu avô, me fez enxergar a vida de uma outra maneira e que bom que eu tive oportunidade de enxergá-la assim. A ida de um ente querido, aproxima a morte da gente... Sei lá, traz uma sensação horrível de que a qualquer hora pode acontecer novamente. A morte, era tão distante, que eu quase não contava com ela. Mas ela é real, implacável, leva mesmo e nós? Nós temos que continuar. E como é difícil continuar, a vontade que dá é de ir com eles... Parar por aqui.

Vai em paz Vô Antônio, eu te amo. Vai ser difícil olhar para sua cadeira e vê-la vazia todas as tardes...




Eternas saudades de sua esposa, de seus 12 filhos, 25 netos, 2 bis-netos(a) que estão a caminho e de todos que tiveram a honra de te conhecer um dia.

domingo, 3 de julho de 2011

Preferência por um dos filhos.

Toda mãe diz que não tem preferência entre os filhos.

Mas nós filhos sabemos que isso não é verdade.



Por mais que a genitora defenda até a morte a tese de que gosta de todos os filhos igualmente, é notável e acredito até que seja normal (até certo ponto) que ela se identifique, simpatize e admire mais um dos filhos.
Mãe não é Deus. Mãe é um ser humano de carne e osso que pode e tem o direito de errar, mesmo dizendo que foi tentando acertar (desconfie disso, as vezes é querendo errar mesmo). Preferir um dos filhos não é um erro. Pois, como qualquer pessoa, uma mãe também tem suas preferências, mesmo quando se trata de filhos.

O chato é quando essa preferência fica clara demais e a mãe não faz a mínima questão de tentar disfarça-la, embora ainda diga que gosta dos dois (três, quatro...) da mesma maneira.

Tenho alguns exemplos vivenciados por mim que caso tenha acontecido com você, não se desespere, mas você não é o queridinho da mamãe. Pode até ser melhor para você não sê-lo, já que os filhos escolhidos geralmente são os mais fracos, dependentes, os mais problemáticos e também os que mais levam preocupação para as suas respectivas mamães.

Nós, os não preferidos, somos independentes por natureza, geralmente somos líderes nas brincadeiras e futuramente nos trabalhos, temos um poder maior de resiliência (capacidade para superar grandes/pequenas perdas), resumindo somos fortes e maduros. Temos a tendência de dar certo na vida, pois, nossa capacidade de adaptação é gigantesca. Além de termos sempre uma vontadezinha mesmo que intrínseca de ter atenção e a preferência da mamãe, procuramos ser os melhores em tudo o que fazemos para chamar atenção de alguma forma, mas, ainda sim, ele prefere o outro (a).

Certa vez eu estava jogando "futebol" com minha adorável irmã (na verdade a bola era uma Barbie), eu tinha uns 8 anos e minha irmã tinha 6, e aconteceu de as duas chutarem a bola ao mesmo tempo, resultado: dor, muita dor. Mas eu não chorei, enquanto minha irmã ficou em prantos. Logo, chega mainha do trabalho e se depara com aquela cena... Eu tive tempo de explicar?! De maneira nenhuma. Levei logo uma mãozada, afinal,   a irmã malvada bateu na irmã boazinha e indefesa, foi um flagra e não há fatos contra argumentos.

Esse é só um exemplo dentre os mais diversos que eu poderia citar.

Sem querer me estender mais sobre esse assunto, a mensagem que eu deixo para os não preferidos é a seguinte:

Continuem a fazer o melhor que puderem em tudo e não se deixem abater por falta de reconhecimento e injustiça, os seres humanos são falhos, mas existe algo muito superior a tudo isso e que de fato não fará distinção entre nenhum de seus filhos, pois verdadeiramente ama bilhões de pessoas da mesma forma: Deus.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Como tratar pessoas ignorantes.

    
    Alguns anos atrás, eu resolvi fazer um teste. Depois de tanto ouvir que as pessoas gostavam e tratavam melhor quem as maltratava, comecei a maltratar todo mundo (o fato de eu estar na adolescência ajudou). Constatei que as pessoas tratavam melhor (pelo menos na frente) quem não tinha paciência com elas... O que é lamentável. 

    Às pessoas mais próximas e que mais se esforçavam para me agradar eram meus alvos principais e eu obtive atenção, mimo e arranquei até gargalhadas delas com minha ignorância e meu mal humor. Claro que o fato delas me conhecerem antes desse teste contribuiu para que elas me suportassem e tentassem relevar tudo aquilo.


    Dizem que em qualquer relacionamento em que haja 2 seres humanos, sejam eles como forem (personalidade), um é mais tranquilo e o outro é o inverso. Eu me considero uma pessoa nervosa, mas ao mesmo tempo odeio barracos. Só que, geralmente, a gente acaba se adaptando, de forma que se eu encontrar alguém mais nervoso que eu, a tendência é eu recuar para que haja um equilíbrio e as brigas não terminem em morte. (rs!)

    Lembro-me de situações quando eu trabalhava em um hipermercado que eu simplesmente relevei. Engoli muito sapo, mais muito mesmo, de clientes, chefes e etc. Provavelmente, se eu não estivesse na condição de funcionária e a situação se repetisse minha atitude seria completamente diferente, vez ou outra até morreria alguém (rs), mas pelo menos eu estaria sendo eu mesma e me defenderia sem representar outra empresa além da minha própria - eu. Sempre que aparecia um cliente ou outro fazendo barraco, me diziam: - faça o que ele quer. (Risos, muitos risos) Quer dizer então, que se fosse um cliente educado com o mesmo problema, eu deveria fazer diferente?! Mais que injustiça, Brasil!

    Outra prova que os ignorantes conseguem o que eles querem foi o dia em que um caminhão passou na frente da minha casa e arrancou o fio do telefone... Eu fiquei revoltada (além de na época a internet ser discada), quis sair, quis brigar, quis correr atrás de uma solução, mas minha mãe não permitiu (de tanto assistir Samuka, mainha acha que qualquer briga por causa de R$1 vai dar em morte, então ela não me deixou sair de jeito nenhum). Fiquei em casa enfurecida, mas fiquei. Enquanto mainha foi olhar o estrago na rua. O motorista do caminhão parou, desceu, pegou o fio, jogou por cima do muro e comentou: "Essas po... desses fios são baixos demais!" E minha mãe não fez nada (choro de ódio ao lembrar desse momento), como ela pôde não fazer nada?! Aí, essa semana, aconteceu a mesma coisa na casa de um tio meu, que saiu de casa, brigou, foi atrás dos seus direitos e só não fez o cara subir no telhado para consertar porque o cara jurou não saber, mas o motorista foi quem ligou para a empresa responsável e solicitou o conserto, além de deixar dinheiro para o meu tio.

    O pior de tudo, é que as coisas são assim mesmo. Os ignorantes, que colocam mesmo a boca no trombone, acabam conseguindo o que querem por que as pessoas têm medo de exposição e de comprar briga com barraqueiros, mas nesse caso (orgulhosamente) foi diferente e educadamente (sem descer o nível como o dito cujo):

Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas - São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo quando teve que lidar com um passageiro que provavelmente, merecia voar junto com a bagagem…

Um voo lotado da GOL foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse:

 – Eu tenho que estar neste voo e tem que ser na primeira classe!

A funcionária respondeu:

- O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.

O passageiro ficou irredutível e disse bastante alto para que todos na fila ouvissem: 

- Você faz alguma ideia de quem eu sou?

Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone anunciando: 

Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? (a voz ecoou por todo o terminal). 

E continuou:

- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido… Se alguém é responsável por ele, ou é seu parente, ou então se puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da GOL. Obrigada.

Além das gargalhadas descontroladas de todos, a atitude ainda levou uma calorosa salva de palmas… Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:


– Eu vou te foder!

Sem recuar, ela sorriu e disse:

- Desculpe meu senhor, mas mesmo para isso o senhor vai ter de esperar na fila, tem muita gente querendo o mesmo.

GENIAL!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um amigo chamado Brock.

Há quase 12 anos, nascia de nossa cadela Lecy, 5 filhotinhos, dentre os quais estavam: Ash, porque era preto e branco como o personagem do Pokémon com esse nome (relevem, eu tinha 7 anos), Misty porque era parecida com a personagem com esse mesmo nome e Brock que era marronzinho, como o Brock do Pokémon, além dos outros cachorrinhos que foram doados e tiveram seus nomes modificados pelos seus respectivos donos.

Devido a quantidade imensa de carrapatos que o nascimento dos filhotes acarretou, minha mãe pediu que eu escolhesse apenas um para continuar aqui, e os outros iriam embora, inclusive Lecy. Eu era criança, não concordei, mas criança não tem querer, pelo menos eu não tinha. Minha mãe deixou Ash e deu todos os outros. Ash em menos de 1 mês morreu. Fiquei super triste na época, mas deixei pra lá...

Brock, tinha ficado com a minha vizinha, então eu o via sempre... Só que um belo dia minha vizinha resolveu doá-lo para a vizinha de trás. 

Eu sempre tive a impressão de que um dia ele ou até mesmo Lecy voltariam para casa. Sempre. Até que um dia, ouço o portão sendo arranhado e quando abro, à surpresa: Brock havia voltado para a casa dele, que nunca tinha deixado de ser. Nunca.

O que havia acontecido, de fato, foi que a última dona de Brock o havia abandonado na rua e tinha ido embora e ele rapidamente veio tentar ser acolhido aqui. Mas não deu certo, minha mãe novamente resistiu.

Brock passou a ficar na nossa calçada, dia e noite, me acompanhava até o transporte escolar todos os dias, ia comigo comprar pão, não me deixava caminhar em paz, sempre tentando brincar comigo... Eu tinha muita pena dele, porque ele não tinha mais casa, então quando mainha ia trabalhar eu deixava ele entrar e dava comida, água, carinho e tudo mais.

Até que um dia, finalmente mainha deixou ele ficar. Desde então, a criação dele realmente não foi uma das melhores. Ele nunca comeu ração, dormia todo torto em cima de uma caixa d'água porque preferia, tomava banho quando minha mãe podia dar (de mês em mês e olhe lá), vivia preso, enfim... sofreu pra caramba. E eu, tinha medo dele, das brincadeiras dele, porque ele era um cachorro muito animado e eu tinha medo (lesa).

Começamos a perceber que ele não era mais o mesmo, quando ele não conseguiu mais subir na sua cama (caixa d'água), suas pernas não tinham mais a mesma força e ele não tinha o mesmo ânimo, estava velho. Quando notei sua respiração diferente, cansada, me preocupei e levei no veterinário, que tinha dito que poderia ser todo o tipo de doença e que para cada uma delas um exame (R$) deveria ser feito e um tratamento (R$ R$), e dependendo do grau em que a doença estaria, poderia não adiantar. Como eu tava sem (R$ R$ R$) e o médico não foi nada otimista, pensei: vou cuidar em casa.

Fiz de tudo. Dei comida na boca, dei soro, deixava ele solto, levei ele para passear, dei banho (eu nunca havia dado)... Tentei de tudo. Na primeira semana notei uma melhora. Ele voltou a se alimentar e estava se recuperando, apesar de sua fragilidade e magreza. Mas menos de um mês depois, ele voltou a piorar, e gemia de dor. Me desesperei, mas eu não pudia contar com a ajuda da minha mãe, que gritava com ele mandando ele parar de gemer (desconsiderem isso, a minha mãe há tempos não tem o parafuso no lugar) e nem com a minha irmã (eterna imprestável). 

Restou-me esperar e ter força.

Hoje, 15 de junho de 2011, Brock morreu. Quer dizer, eu não tenho certeza porque não vi, além de não confiar na minha mãe que já estava irritada com a situação dele, com ele e comigo.

Minha intenção de escrever sobre ele é de tentar me redimir e pedir desculpas a ele, não importa onde ele esteja, por ter sido tão ruim com ele, desatenta, deixar ele nas mãos da minha mãe e nunca ter me preocupado com ele, a não ser quando eu vi que já não tinha mais jeito.

Brock foi um cachorro muito especial. Forte. Aguentou muita coisa, e ainda aguentou até o amanhecer para poder nos ver uma última vez, só que infelizmente minha mãe não me acordou e eu também não teria coragem de vê-lo tão perto da morte. Não consegui dormir pedindo pra Deus parar o sofrimento dele.

Eu nunca mais terei um amigo como ele. Estou muito triste mesmo. 

Vai com Deus Brock, sei que ao lado d'Ele você será feliz. Obrigada por tudo.

Nascido em: Dezembro de 2000.
Falecido em: Junho de 2011.

Imagem meramente ilustrativa, não tenho fotos dele, mas esse cachorro parece muito com ele.

"Um cão é a única coisa na terra que o ama mais do que ama a sí mesmo." (Josh Billings)









Lealdade


Um cachorro foi visto no meio de uma avenida com muito trânsito
 cuidando de seu amigo que foi atropelado por um carro.
 Usando a pata, o cachorro tentava acordar seu amigo que estava morto.

Lealdade

O cachorro tentava empurrar seu amigo para fora da avenida.
 E quando alguma pessoa tentava ajudar,
 ele rosnava e afugentava os que se aproximavam dele.

Lealdade1

Apesar do tráfego pesado, o cachorro não abandonava seu amigo.
Lealdade2 

As pessoas ficaram impressionadas de com
o
 um cachorro vira-lata podia ser tão leal...

Lealdade3

São inúmeras histórias de lealdade canina,
 uma que passou recentemente na TV foi a história de Hachiko, 
no filme "Sempre ao seu lado", que é simplesmente lindíssima.
 Hachiko permanece fiel ao seu dono mesmo após a sua morte,
 não tem como não se emocionar ao assistir esse filme.


 E diante de todos esses fatos faço uma reflexão: 
será que os seres humanos têm pelo menos
 um pouco da fidelidade que esses cães demonstraram?
 Ou será que mesmo os humanos 
 sendo considerados "criaturas superiores",
 por possuírem "inteligência" e 
capacidade de raciocínio à frente dos animais, 
na prática se mostram inferiores, egoístas e maldosos? 

Eis a questão.

sábado, 4 de junho de 2011

Promoção

O Mag Shopping está promovendo uma promoção para o dia dos namorados onde os interessados deveram enviar um vídeo de 1 min. respondendo: "porque a sua paixão é única?"

Meu namorado enviou um vídeo: http://migre.me/4IkeZ

Simplesmente lindo.

Por favor, votem nele.

Obrigada

quinta-feira, 19 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Entrevista de Emprego [parte 2].

E o mito da camisa continua...



Fui para uma entrevista da Bandeirantes Mídia Exterior e ao chegar lá fui informada de que era necessário ter experiência (e muita) para ocupar às vagas: uma na área de departamento pessoal e outra no financeiro.

Acho até engraçado isso. E coincidência ou não já é a segunda vez que acontece comigo.

Até parece que os currículos não servem de nada. Porque santa paciência, viu? Se a vaga exigia experiência pra que chamar para entrevista quem não tem? Por acaso isso é difícil? Isso se chama TRIAGEM. Uma breve definição para os mal-informados:

Triagem: Ato de dividir e separar elementos de um conjunto de acordo com determinados critérios.

Quando alguém vai numa entrevista, por menos significativa que ela pareça ser, esse alguém dispõe tempo, dispõe dinheiro (a passagem aumentou - vale lembrar), se prepara e também se enche de expectativas, por que se as expectativas não existissem não faria sentido ir à entrevista.

Estou começando a achar que estão tirando uma com a minha cara, só pode ser. Mas apesar de tudo isso estou muito tranquila, sei que tudo acontece no tempo de Deus e espero por Ele sempre.

Empresas de meu Brasil, não chamem para entrevista quem não se encaixa no perfil da vaga. Isso desanima qualquer um, além de ser um desrespeito. Obrigada.





terça-feira, 17 de maio de 2011

Entrevista de Emprego



A maioria das pessoas com a minha idade (19) teme ir numa entrevista de emprego. Ficam nervosos, com receio do que vestir e/ou do que falar, até pela inexperiência que a idade geralmente carrega. Comigo, graças a Deus, a realidade é outra. Não tenho medo de entrevistas, não fico nervosa, sei bem o que dizer e sempre acho que fui bem, apesar de sempre achar que faltou dizer alguma coisa.
Não sei o que acontece, mas sempre fui para entrevistas vestida com uma camisa azul xadrez e sempre fui chamada para os trabalhos, mas precisamente 3.
Há pouco tempo, resolvi inovar e passei a ir com uma camisa branca rendada e nas 2 últimas entrevistas não obtive sucesso.
Não sou supersticiosa, pelo menos não completamente, mas acho que seria uma boa ir para próxima entrevista (que é hoje!) com a camisa azul xadrez, por precaução.
 Porém, eu não ficarei em paz enquanto não quebrar esse mito sobre a camisa azul e for contratada com a camisa branca, afinal meu desempenho não está na cor da minha camisa. Ou está?

Veremos nas cenas dos próximos capítulos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Namorado com cara de playboy.



Ter um namorado com cara de playbloy, nerd ou filhinho de papai é um problema.

Quem já teve ou tem um com essas características, sabe do que estou falando...

É impossível ir a lugares "barra pesada" com ele, sem que ele atraia os "maletas", como dizem por aqui.

Ir para o Terminal de Integração com ele? Nem pensar. Vai ter "boy doido" de até 5 anos de idade tentando tirar algo dele.

Sair com ele vestido de camisa pólo é pedir para ser vítima de sequestro. 

E nunca, jamais, sob hipótese alguma mande-o comprar nada, pois só de olharem pra ele aumentam todo e qualquer preço em até 90% e com juros.

No dia dos namorados, aniversário ou qualquer outra data digna de presenteá-lo, pode esquecer presentes caros que em menos de 1 mês esse mesmo objeto estará sendo trocado por craque no Bairro São José.

Ter um namorado assim é um risco. Mas é um risco que só por estar ao lado dele, vale apena correr:

Victor Mendonça, amo você.



sábado, 14 de maio de 2011

Cabelo na comida.


Tem coisa mais desagradável que achar fio de cabelo na comida?
E parece que eu já nasci com sorte para isso ou minha vista é muito boa...
Constantemente eu encontro um ou outro entrelaçado ao longo da comida.
É triste!
Eu me esforço para voltar a desejar aquela deliciosa refeição como antes, mas a sensação de nojo toma conta e o cérebro cria uma barreira, uma aversão ao que estiver no prato.
Quem tem imaginação fértil, já começa a imaginar de que cabeça veio aquilo ou pior: de qual lugar.

(Eca!)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Regra Nº1

1) Não ter medo de tentar.

Afinal, não há ser nessa terra que já nasceu sabendo.
Admiro a capacidade das pessoas de ousarem, se arriscarem e darem suas respectivas caras à tapa. E é isso que estou tentando fazer.
Sair fora do meu casulo e expressar minhas opiniões, pensamentos e etc; sem me preocupar com o que vão dizer à respeito.

Vim aqui para escrever, sobre o que vivo, vivi, viverei e também sobre o que não fizer parte da minha vida. Achem isso bom ou não.

Afinal, para que serve um Blog?

Não sei exatamente.
Só sei para que o meu servirá: será como uma válvula de escape.
Sabe aquelas coisas absurdas que a gente pensa e que jamais falaria? São essas coisas que eu pretendo dizer. Na verdade, eu deveria ter feito um Blog no qual eu não me identificasse... Mas aí já é outra história.
 Deixa eu aprender a conviver com esse que já será grande coisa.

Fico me perguntando quem lerá minhas besteiras... Mas só de eu colocá-las para fora, sinto uma sensação de existência no mundo.

Lembro-me de uma professora que tive na 3ª série que dizia que eu escrevia muito bem, mas acho que ela só falava isso porque meus colegas de turma (3 meninos) não escreviam nada... Obviamente um mediano se destaca no meio dos fracos.

Meu objetivo agora é destaque entre os fortes. E ai vamos nós.